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Glaucoma e Colírio: Tudo que você precisa saber

O glaucoma é uma condição ocular silenciosa que pode levar à perda irreversível da visão se não for adequadamente tratada. O uso de colírios é uma das formas mais eficazes de controlar a pressão intraocular, prevenindo danos ao nervo óptico. Este artigo aborda a importância do tratamento com colírios e as recomendações para o uso correto desses medicamentos, além de

Em outros conteúdos aqui do blog (você encontra abaixo desse artigo), falamos sobre os sintomas do glaucoma, por isso, aqui trataremos diretamente sobre os colírios!

A Importância do Tratamento com Colírios

O tratamento do glaucoma visa controlar a pressão intraocular, prevenindo danos ao nervo óptico. O uso de colírios é o método mais comum e eficaz para isso. Aqui estão alguns dos motivos pelos quais os colírios são essenciais:

  1. Prevenção de Danos ao Nervo Óptico
    A principal função dos colírios é reduzir a pressão ocular, evitando que o aumento da pressão danifique o nervo óptico e leve à perda permanente da visão.
  2. Controle da Doença
    Embora o glaucoma seja uma condição crônica, o uso regular e contínuo de colírios pode controlar a doença e prevenir sua progressão, evitando que a visão do paciente se deteriore.
  3. Alternativa Não Invasiva
    Os colírios são uma opção de tratamento não invasiva, em comparação com outros métodos como cirurgia ou laser, que geralmente são indicados apenas em casos mais graves.

Por Que Não Se Automedicar 

Reforçamos que você não deve escolher um colírio para tratar o glaucoma por conta própria. Essa decisão deve ser feita exclusivamente por um oftalmologista, e aqui estão os principais motivos:

1. Cada Tipo de Glaucoma Exige um Tratamento Específico

Existem diferentes tipos de glaucoma (como o de ângulo aberto, ângulo fechado, congênito, entre outros), e cada um pode exigir um tratamento distinto.

  • Um colírio que funciona bem para um tipo de glaucoma pode ser ineficaz ou até prejudicial para outro.
  • Apenas um exame oftalmológico completo pode determinar o tipo de glaucoma e o tratamento adequado.

2. Riscos de Reações Adversas

Os colírios utilizados no tratamento do glaucoma contêm medicamentos potentes que podem causar efeitos colaterais, como:

  • Irritação ocular, vermelhidão ou sensação de ardência.
  • Queda de pressão arterial ou alterações na frequência cardíaca (em alguns casos).
  • Efeitos sistêmicos devido à absorção do medicamento pelo organismo.

Sem orientação médica, você pode usar um colírio inadequado, expondo-se a esses riscos desnecessariamente.

3. Perda de Tempo e Progressão da Doença

Usar um colírio inapropriado pode dar a falsa sensação de que você está tratando o problema, enquanto a pressão intraocular continua elevada. Isso pode levar à progressão silenciosa do glaucoma e a danos irreversíveis ao nervo óptico.

4. Necessidade de Monitoramento Contínuo

O tratamento do glaucoma requer acompanhamento regular. Mesmo com o uso correto do colírio, é necessário verificar periodicamente a resposta ao medicamento e ajustar o tratamento, se necessário.

  • Apenas um oftalmologista pode avaliar a eficácia do colírio e fazer alterações no plano de tratamento conforme necessário.

5. Prescrição Baseada em Necessidades Individuais

Os colírios para glaucoma não são todos iguais; eles têm diferentes mecanismos de ação:

  • Redução da produção de humor aquoso.
  • Aumento da drenagem do líquido ocular.
  • Combinação de ambas as ações.

O oftalmologista escolhe o medicamento mais indicado com base em fatores como:

  • Tipo e estágio do glaucoma.
  • Condições de saúde gerais.
  • Histórico de alergias ou intolerância a medicamentos.

Como Usar Colírios Corretamente


Para que o tratamento com colírios seja eficaz, é essencial seguir algumas recomendações:

  • Higiene das mãos: Antes de aplicar o colírio, lave bem as mãos para evitar contaminações.
  • Posicionamento correto: Incline a cabeça para trás e puxe a pálpebra inferior para criar um pequeno bolso onde a gota será colocada.
  • Aplicação: Segure o frasco próximo ao olho, sem tocá-lo, e instile uma gota.
  • Pressão no canto do olho: Após aplicar o colírio, feche os olhos e pressione levemente o canto interno do olho por 1 a 2 minutos para reduzir a absorção do medicamento pelo corpo.
  • Intervalo entre diferentes colírios: Caso utilize mais de um colírio, aguarde ao menos 5 minutos entre a aplicação de cada um para garantir que cada medicamento tenha seu efeito máximo.

Armazenamento: Conserve os colírios conforme as instruções do fabricante, geralmente em local fresco e seco, longe de contaminação.

O glaucoma é uma doença séria que pode levar à perda permanente da visão, mas, com o tratamento adequado, é possível controlá-la e preservar a visão. O uso de colírios é fundamental nesse controle, pois ajuda a reduzir a pressão intraocular e evita danos ao nervo óptico. No entanto, é essencial seguir corretamente as orientações médicas para garantir a eficácia do tratamento e evitar complicações. Lembre-se, o diagnóstico precoce e o acompanhamento regular com um oftalmologista são essenciais para o sucesso no tratamento do glaucoma. Se você tem histórico familiar de glaucoma ou percebe sintomas relacionados, agende uma consulta com seu médico o quanto antes. A saúde ocular é crucial, e a visão não deve ser negligenciada.


Clínica Morandi Oftalmologia: Priorize a sua saúde ocular e previna doenças graves como o glaucoma. Agende sua consulta e faça seus exames essenciais!

Dr. Rafael Morandi

Dr. Rafael Morandi

Médico Oftalmologista, especialista em cirurgia de catarata e cirurgia refrativa

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Oftalmologia Geral

Glaucoma e Colírio: Tudo que você precisa saber

O glaucoma é uma condição ocular silenciosa que pode levar à perda irreversível da visão se não for adequadamente tratada. O uso de colírios é uma das formas mais eficazes de controlar a pressão intraocular, prevenindo danos ao nervo óptico. Este artigo aborda a importância do tratamento com colírios e as recomendações para o uso correto desses medicamentos, além de alertar para a necessidade de acompanhamento médico regular.

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BIOMETRIA OCULAR

A biometria ocular é um exame que serve para calcular o grau da lente intraocular que será implantada na cirurgia de catarata.

GONIOSCOPIA

A Gonioscopia ajuda no diagnóstico e no acompanhamento de doenças oculares, como o glaucoma. É analisado o ângulo da câmara anterior do olho, entre a íris e a córnea, local em que ocorre a drenagem do humor aquoso.

MAPEAMENTO DE RETINA

Este exame é realizado pelo oftalmologista utilizando a ajuda de uma lente e uma luz que permite avaliar toda a parte posterior do olho – a retina, nervo óptico, vasos retinianos. O exame é feito com o olho dilatado e leva 15 minutos. Importante para doenças como diabetes, traumas, baixa de visão, moscas volantes, dentre outras patologias oculares.

MICROSCOPIA ESPECULAR

Este exame avalia a córnea com o objetivo de avaliar a camada mais interna, o endotélio corneano, cujas células são analisadas quanto ao tamanho, forma, densidade e distribuição. Importante para cirurgia de catarata e doenças corneanas.

PAQUIMETRIA

Este exame permite medir a espessura da córnea. Importante para acompanhar doenças da córnea, avaliação da cirurgia de catarata, avaliação de cirurgia refrativa e importante no controle, manuseio e diagnóstico de glaucoma e/ou pressão intra ocular.

TOPOGRAFIA CORNEANA

Este exame avalia a curvatura e o relevo da córnea. Muito utilizado para diagnóstico e acompanhamento de astigmatismos e ceratocones, para a adaptação de lente de contato e análise de cirurgia refrativa.

RETINOGRAFIA

É um exame de imagem não invasivo que leva poucos minutos onde se faz o registro fotográfico de todo o polo posterior do olho, da retina, dos vasos retinianos e do nervo óptico. Importante para registrar as doenças que afetam a retina como hipertensão, diabetes e doença macular relacionada a idade.

TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA OPTICA (OCT)

É um exame de imagem, não invasivo, que torna possível avaliar as diversas camadas e seguimentos internos da retina, da mácula e/ou do nervo óptico. É utilizado para avaliar as doenças da retina ou do nervo óptico. Tempo aproximado 10-15 minutos.

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